Wednesday, December 24, 2008
Sunday, October 26, 2008
Wednesday, October 15, 2008
DIA DO PROFESSOR ou apenas um calendário na parede
DIA DO PROFESSOR ou apenas um calendário na parede.
A palavra calendário é de origem latina, calendarium ou livro de registros, os romanos denominaram calendae, o primeiro dia do mês. Como a maioria das palavras no nosso idioma, calendário é polissêmica, isto é, tem vários sentidos tais como um conjunto especial de eventos planejados.
Nós professores lidamos cotidianamente com datas, números, eventos, planilhas, registros que muitas vezes a nossa primordial tarefa de ensinar se perde no entrevero de livros de freqüências, dos conceitos, as infrequências, das incompreensões e das imprevisões orçamentárias, especialmente às pertinentes aos nossos salários, uma palavra também origem latina. Salário vem de sal, moeda de troca.
Escolheram para nos homenagear o dia 15 de outubro, um dia que alguém escolheu entre os muitos constantes nos livros de registros. Como os índios, os trabalhadores, as mães, os pais, as crianças, as secretárias, mais recentemente os avós e os amigos, todos os dias são iguais para os professores, exceto 15 de outubro.
O Elton Oliveira, um profissional remomado, um ex-aluno muito especial, na sua imensa generosidade me enviou um poema que transcrevo uma estrofe:
“Ser Professor É trabalhar em grande mutirão lançando as primeiras bases que transformarão idéias em projetos executados em terra firme ou em imensidão.”
Realmente, ensinar é tarefa coletiva que exige um grande mutirão, são “todas las manos, todas” como na canção da Mercedes Sosa. Lançar as primeiras bases buscando transformá-las em idéias e executar projetos em imensidão vai muito além de 15 de outubro ou de um mero registro ou ainda de uma folhinha na parede .
Sem exagero é a antevisão do paraíso!
Obrigada Elton, foi muito bom ter tido você como aluno e vida longa para os projetos que construímos juntos. .
Ivone Bengochea. www.pensareedu.com
.
A palavra calendário é de origem latina, calendarium ou livro de registros, os romanos denominaram calendae, o primeiro dia do mês. Como a maioria das palavras no nosso idioma, calendário é polissêmica, isto é, tem vários sentidos tais como um conjunto especial de eventos planejados.
Nós professores lidamos cotidianamente com datas, números, eventos, planilhas, registros que muitas vezes a nossa primordial tarefa de ensinar se perde no entrevero de livros de freqüências, dos conceitos, as infrequências, das incompreensões e das imprevisões orçamentárias, especialmente às pertinentes aos nossos salários, uma palavra também origem latina. Salário vem de sal, moeda de troca.
Escolheram para nos homenagear o dia 15 de outubro, um dia que alguém escolheu entre os muitos constantes nos livros de registros. Como os índios, os trabalhadores, as mães, os pais, as crianças, as secretárias, mais recentemente os avós e os amigos, todos os dias são iguais para os professores, exceto 15 de outubro.
O Elton Oliveira, um profissional remomado, um ex-aluno muito especial, na sua imensa generosidade me enviou um poema que transcrevo uma estrofe:
“Ser Professor É trabalhar em grande mutirão lançando as primeiras bases que transformarão idéias em projetos executados em terra firme ou em imensidão.”
Realmente, ensinar é tarefa coletiva que exige um grande mutirão, são “todas las manos, todas” como na canção da Mercedes Sosa. Lançar as primeiras bases buscando transformá-las em idéias e executar projetos em imensidão vai muito além de 15 de outubro ou de um mero registro ou ainda de uma folhinha na parede .
Sem exagero é a antevisão do paraíso!
Obrigada Elton, foi muito bom ter tido você como aluno e vida longa para os projetos que construímos juntos. .
Ivone Bengochea. www.pensareedu.com
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Sunday, October 12, 2008
Monday, September 01, 2008
Tuesday, January 08, 2008
NOMES Moacir Scliar
08 de janeiro de 2008
Moacyr Scliar
Nomes
Há uns três anos, viajamos a Boston, onde eu tinha de dar uma conferência. A viagem correu bem, mas, quando chegamos, tivemos uma desagradável notícia: a bagagem se extraviara. No balcão da companhia deram-me um número de telefone e pediram para ligar no dia seguinte. Atendeu-me alguém que se identificou como Simon (pronúncia: Saimon), mas que não era uma pessoa: tratava-se de um programa de computador, formulando questões às quais eu deveria responder: lugar de origem, número do vôo etc. Simon era tão educado quanto um robô pode ser, mas levou dias até que a bagagem aparecesse. Resultado: fiquei com um trauma em relação ao nome Simon. Assim vocês podem imaginar qual foi a minha reação quando, precisando de uma informação, liguei para a TAM e ouvi, do outro lado: "Aqui quem fala é o Saimon". Pensei que estava sofrendo de um delírio paranóico, mas não, o funcionário chama-se mesmo Saimon. Ao contrário de seu homônimo americano, foi muito gentil e prestativo, resolvendo o meu problema. Cheguei a uma conclusão: quando Simon vira Saimon as coisas (com perdão do nosso grande Pedro Simon) melhoram muito.
***
Nomes que condicionam destinos. O Dr. René Guedes da Luz Filho lança luz sobre o assunto mencionando o nome de um veterinário chamado Dr. Cação. Só não consegui descobrir se ele é ictiólogo, acrescenta o Dr. René. O Ramão Marques (Caxias do Sul), fala em uma senhora Leda Penteado, que é cabeleireira. O Sergio Aguinsky apresenta-nos um automobilista alemão que se chama Frank Biela. O Jorge Olintho Pires diz que há um médico anatomista de sobrenome Tirapele. O Dr. Geraldo da Camino, conhecido jurista, lembra o nome do promotor mineiro que investigou a fraude do leite: Cristiano Cassiolato. Numa área similar, a dos nomes que causam constrangimento, o Dr. Nelson Nascimento, advogado, diz que existe uma moça chamada Vaselina Modes (sic). O Sergio Thomas, que é gaúcho e mora em Natal, viu, num supermercado, o nome da garota do caixa, Jonhyevelita. A Rosiléia Germann conta como nasceu seu nome: "A sugestão veio de um amigo dos meus irmãos, provavelmente fã da Jovem Guarda: Rosiléia = Rosemary + Wanderléa". O Cleber Zanatta cita outros nomes estranhos: Deyverson (que é filho da Ilvaniana), Anny Christine e Bryan Rodrigues Rodrigues (isto mesmo, dois Rodrigues).
***
Tenho recebido numerosos e-mails de leitores cultos e inteligentes (não raro ilustres). Respondo a todos, mas gostaria de ter divulgado o conteúdo de suas mensagens, o que, por falta de espaço, não foi possível. Registro, no entanto, alguns nomes (incluindo, como vocês podem ver, gente mui ilustre), com votos de um feliz 2008: José Diogo Cyrillo da Silva, Pedro Antonio, Hique Gomez, Laís Legg, Fabiola Cacciatore, Rogério Gomes, Anelise Branchi, Andrea Motta Marquardt, Jairo José Bratfisch, Neide Maria LaSalvia, Flavio Kapczinki, Maria Angela Otta, Asa Heuser, Betty Barcellos, Carlos Arce, Nelmo Madke, René Guedes da Luz Filho, Franklin Cunha, Ivone Bengochea, Carlos Soares, Ramão Marques, Simone Assumpção, Carlos Ferrarini, Nelson Silveira do Nascimento, Luis Fonseca, Sergio Thomas, Mozart Carvalho, João Carlos Heberle, Rosi German, Cleber Zanatta, Sérgio Aguinsky, Iberê G. de Freitas, Lauro Dieckmann, Claudio L. Eizerick, Carlos Steiner, Gilberto Schäfer, Marcelo Sperling, Paulo Souza, Gustavo Alencastro da Costa, Almir Nery, Klaus W. Brodbeck, Paulo Fogaça, Lea Japur, Eliezer Winkler, Salésio Medeiros, Paulo Roese, Esmeralda Kiefer, Olintho Pires, Victor Stepansky, Claudia Rocha, Mayra De Seta, Verônica Baumhardt, Juliana Predebon, Julia R. de Souza. Obrigado, amigos!
Moacyr Scliar
Nomes
Há uns três anos, viajamos a Boston, onde eu tinha de dar uma conferência. A viagem correu bem, mas, quando chegamos, tivemos uma desagradável notícia: a bagagem se extraviara. No balcão da companhia deram-me um número de telefone e pediram para ligar no dia seguinte. Atendeu-me alguém que se identificou como Simon (pronúncia: Saimon), mas que não era uma pessoa: tratava-se de um programa de computador, formulando questões às quais eu deveria responder: lugar de origem, número do vôo etc. Simon era tão educado quanto um robô pode ser, mas levou dias até que a bagagem aparecesse. Resultado: fiquei com um trauma em relação ao nome Simon. Assim vocês podem imaginar qual foi a minha reação quando, precisando de uma informação, liguei para a TAM e ouvi, do outro lado: "Aqui quem fala é o Saimon". Pensei que estava sofrendo de um delírio paranóico, mas não, o funcionário chama-se mesmo Saimon. Ao contrário de seu homônimo americano, foi muito gentil e prestativo, resolvendo o meu problema. Cheguei a uma conclusão: quando Simon vira Saimon as coisas (com perdão do nosso grande Pedro Simon) melhoram muito.
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Nomes que condicionam destinos. O Dr. René Guedes da Luz Filho lança luz sobre o assunto mencionando o nome de um veterinário chamado Dr. Cação. Só não consegui descobrir se ele é ictiólogo, acrescenta o Dr. René. O Ramão Marques (Caxias do Sul), fala em uma senhora Leda Penteado, que é cabeleireira. O Sergio Aguinsky apresenta-nos um automobilista alemão que se chama Frank Biela. O Jorge Olintho Pires diz que há um médico anatomista de sobrenome Tirapele. O Dr. Geraldo da Camino, conhecido jurista, lembra o nome do promotor mineiro que investigou a fraude do leite: Cristiano Cassiolato. Numa área similar, a dos nomes que causam constrangimento, o Dr. Nelson Nascimento, advogado, diz que existe uma moça chamada Vaselina Modes (sic). O Sergio Thomas, que é gaúcho e mora em Natal, viu, num supermercado, o nome da garota do caixa, Jonhyevelita. A Rosiléia Germann conta como nasceu seu nome: "A sugestão veio de um amigo dos meus irmãos, provavelmente fã da Jovem Guarda: Rosiléia = Rosemary + Wanderléa". O Cleber Zanatta cita outros nomes estranhos: Deyverson (que é filho da Ilvaniana), Anny Christine e Bryan Rodrigues Rodrigues (isto mesmo, dois Rodrigues).
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Tenho recebido numerosos e-mails de leitores cultos e inteligentes (não raro ilustres). Respondo a todos, mas gostaria de ter divulgado o conteúdo de suas mensagens, o que, por falta de espaço, não foi possível. Registro, no entanto, alguns nomes (incluindo, como vocês podem ver, gente mui ilustre), com votos de um feliz 2008: José Diogo Cyrillo da Silva, Pedro Antonio, Hique Gomez, Laís Legg, Fabiola Cacciatore, Rogério Gomes, Anelise Branchi, Andrea Motta Marquardt, Jairo José Bratfisch, Neide Maria LaSalvia, Flavio Kapczinki, Maria Angela Otta, Asa Heuser, Betty Barcellos, Carlos Arce, Nelmo Madke, René Guedes da Luz Filho, Franklin Cunha, Ivone Bengochea, Carlos Soares, Ramão Marques, Simone Assumpção, Carlos Ferrarini, Nelson Silveira do Nascimento, Luis Fonseca, Sergio Thomas, Mozart Carvalho, João Carlos Heberle, Rosi German, Cleber Zanatta, Sérgio Aguinsky, Iberê G. de Freitas, Lauro Dieckmann, Claudio L. Eizerick, Carlos Steiner, Gilberto Schäfer, Marcelo Sperling, Paulo Souza, Gustavo Alencastro da Costa, Almir Nery, Klaus W. Brodbeck, Paulo Fogaça, Lea Japur, Eliezer Winkler, Salésio Medeiros, Paulo Roese, Esmeralda Kiefer, Olintho Pires, Victor Stepansky, Claudia Rocha, Mayra De Seta, Verônica Baumhardt, Juliana Predebon, Julia R. de Souza. Obrigado, amigos!
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